sexta-feira, 31 de maio de 2013

regulem proliferação excessiva de cabos nas fachadas dos edifícios

Provedor de Justiça sugere à Câmara de Lisboa e ICP que regulem proliferação excessiva de cabos nas fachadas dos edifícios
 
O Provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, advertiu o ICP-ANACOM (Autoridade Nacional de Comunicações) e a Câmara Municipal de Lisboa, sobre a necessidade de pôr termo à crescente acumulação de cabos de telecomunicações nas fachadas fronteiras das edificações, alguns deles tornados obsoletos por novas tecnologias.
 
Esta iniciativa do Provedor de Justiça surge na sequência de queixa apresentada pela proprietária de um edifício dos princípios do século XX – que o reabilitou por sua conta – e se depois de ter sido impedida de remover os cabos cuja instalação afirma nunca ter consentido, e que porventura fornecem o acesso em edifícios contíguos a múltiplas redes de comunicações. À medida que novas instalações são executadas, ninguém remove as precedentes, com grave prejuízo da estética urbana e com riscos para a segurança de pessoas e bens.
 
O ICP-ANACOM, a pedido do Provedor de Justiça, promoveu uma ação de fiscalização, tendo confirmado que sobre a mesma fachada tinham sido afixadas sucessivas redes distintas (par de cobre, coaxiais e de fibra ótica), entre 1987 e 2009, sem que das normas legais e regulamentares aplicáveis às instalações anteriores à fibra ótica se pudesse retirar o dever de os operadores responsáveis as removerem da fachada dos edifícios.
 
O Provedor de Justiça chamou a atenção do ICP-ANACOM para a necessidade de suprir o vazio normativo que existe relativamente à conservação de cablagem anterior à introdução da fibra ótica nas fachadas dos edifícios e de promover a regulamentação do regime aplicável à adaptação dos edifícios construídos à fibra ótica, conforme previsto no artigo 104.º, n.º 5, do Decreto-lei n.º 123/2009, de 21 de maio (na redação do Decreto-lei n.º 258/2009, de 25 de setembro), o qual haveria de aplicar-se também à gestão das infraestruturas existentes.
 
Por outro lado, foi sugerido à Câmara Municipal de Lisboa, entidade que tem sob sua tutela as atribuições sobre estética urbana, que promova a adoção de medidas municipais a fim de, progressivamente, serem eliminadas das fachadas das edificações todas as infraestruturas de telecomunicações que lesem a paisagem urbana (na aplicação do artigo 89.º, n.º 1 do Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação e artigo 49.º do Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação de Lisboa).
 
http://www.provedor-jus.pt/?idc=32&idi=15229

fui ouvir o Charles Landry (antropologo)

Fui ouvir o Charles Landry  (antropologo) e retive as seguintes ideias:

cidade = artefacto

cidades criativas - industrias criativas - industrias da imaginação - tudo vago opaco
lida com, identidade, comunicação, poder das relações e do fazer (soft power)

cuidado com a  espectularização das cidades -  é um beco sem saída,
centra-se no retorno pelo turismo de compras, shopping
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no UK só despertaram para o tema quando o lucro da exportação de música superou a exportação de carros, depois verificaram que existiam fragmentos de muitas areas que estavam ligadas à musica e outras areas criativas que todos somados tinham um impacto significativo na economia.
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fabricas com stratups
fabricas museu com laboratorios criativos
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sector das artes "convencionais" em ligação com outras - animação; design; fablab; artesanato
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cidade como zona R&D para "eveolving economy", cross over inovation- serious gamming
espaços de trabalho colaborativo (http://www.ccaa.nl/page/48331/nl)
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fazer sentido, contar uma historia, práticas participativas
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cuidado com o posicionamento comercial, dialéctica arte pela arte e arte como negócio
gentrificação exemplo de "howlong its now" e edificios vizinho em Berlim



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CURIOSIDADE - IMAGINAÇÃO - CRIATIVIDADE - INOVAÇÃO - AMBIENTE (ciclo)

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Historia das cidades criativas - exemplo de brunleshi, sagrada familia

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cidade 1.0 - hardware
cidade 2.0 - hardware - sofware
cidade 3.0 - hardware -  software -  the cloud (here-there, pop up culture)

open source, coworking - NEXT ?
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o produto e serviço - Creative city INDEX

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Cidade é uma obra de Arte  - platão

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Em resumo com acrescentos de António Câmara:
O CÓDIGO DO SOFTWARE = FUN
Internet
das Coisas – Wikipédia, a enciclopédia livre







fabricas de Arte

um mundo para descobrir:
http://www.ccaa.nl/page/48331/nl

sábado, 25 de maio de 2013

I didn’t like ‘urban art’ – what does that mean?


20 Q&As: Steve Lazarides
by Francesca Gavin

Where do you think things are heading for street art, and how do you think things have changed in the medium?

Steve Lazarides:
I used to really fucking hate it when people like Bonhams used to do these urban art sales. It was the semantics of it. I didn’t like ‘urban art’ – what does that mean? That it was made in a city? It has always come under the umbrella of contemporary art, and I think it’s finally starting to be viewed in that way. The collectors that come in are much more serious. You’ve got things like Art In The Streets at the Tate. It’s slowly being dragged in, kicking and screaming.

complete here:
http://www.dazeddigital.com/artsandculture/article/11558/1/20-qas-steve-lazarides

MAGDA DANYSZ

Arte capital, excerto de entrevista a MAGDA DANYSZ
http://www.artecapital.net/entrevista-55-magda-danysz

Por Sílvia Guerra
Paris, 17 de Junho de 2008

P: E a arte urbana?


R: Esse é o outro domínio que quis desenvolver, mas não diria que é a minha outra “especialidade”. Mas no início fez um pouco parte do projecto da galeria. Faço parte da geração street art e desde jovem a achava muito interessante, não o “tag” no metro, todo destruído, mas existem murais fantásticos. Quando era ainda muito nova, com uma certa ingenuidade, perguntava porque é que estas manifestações não eram reconhecidas como sendo arte? E respondiam-me: Não, não é arte, é vandalismo. Mas quanto mais me davam esta resposta mais eu me convencia de que iria abrir uma galeria para vender os trabalhos destes artistas. A galeria nunca visou vender exclusivamente arte urbana, porque senão seria um outro ghetto, mas queria colocar o graffiti ao mesmo nível dos outros domínios artísticos.

É fine art como dizem nos Estados Unidos, é mainstream, e penso que é o último movimento pictórico do século XX. Quando analisamos os factos vemos que há um verdadeiro movimento localizado, onde há o hip hop, com a tendência musical, corporal da dança, e há uma técnica específica que utiliza o aerosol. E se perguntar a um artista se é simples utilizar o aerosol, verá que é muito difícil. É claro que hoje nem todos utilizam o aerosol, mas ele ainda está relacionado com esta técnica. Durante alguns séculos o fresco não esteve na moda… e com este movimento há um retorno do fresco e da escolha do lugar, do ambiente urbano, porque cada artista da street art escolhe muito precisamente a sua localização. Cada obra relaciona-se intimamente com o ambiente que a circunda: uma vista panorâmica, um raio de sol, a proximidade de outro edifício ou de outro fresco é importante para estes artistas urbanos. Para mim todos estes elementos definem uma verdadeira cultura artística, um movimento, e bato-me quotidianamente para que seja reconhecido como tal.


P: Que outras galerias de Paris representam estes artistas ?

R: Há cada vez mais galerias a representá-los, o que me deixa encantada. O que é surpreendente nesta profissão é que não existe muita concorrência, até é melhor existirmos em certo número para que nos ouçam. Desejei este florescer da arte urbana há mais de 15 anos e fico feliz com isso. Não gostaria de estar sozinha. A Agnès B. (designer de moda francesa) sempre defendeu este movimento, quer como coleccionadora de arte quer enquanto galerista. Fê-lo de uma forma humilde e discreta, e foi muito importante para estes artistas, que ajudou financeiramente ao comprar-lhes obras. Penso que hoje terá uma belíssima colecção de street art. Ela compreendeu completamente este movimento e foi uma ajuda imprescindível para muitos destes artistas, dando-lhes todo o apoio e ajudando-os a viajar para conhecerem colegas. Há 15 anos os graffiti eram vistos como actos de vandalismo e foi nessa altura que ela decidiu, se ninguém os queria ver, ela iria expô-los por toda a parte, nas lojas, e depois na sua galeria (Galerie du Jour). Assim, tanto ela como os outros galeristas, mais pontualmente, começaram a reabilitar a arte urbana. E existe ainda o “segundo mercado”, que vende obras de Jean-Michel Basquiat, e a eles digo-lhes: tenham cuidado porque estão a vender graffitis! E aqueles que vendem Keith Haring, não se sentem muito envolvidos com a street art (risos)…, mas para mim, o movimento da street art está a avançar.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

palavras contentor - industrias e cidades criativas para todos

Os protagonistas das palavras contentor que giram em torno da estratégia das cidades andam por Lisboa e Barcelona.

Richard Florida (creative class) em Barcelona 19-21 Novembro - http://www.smartcityexpo.com
Charles Landry (creative cities) em Lisboa 30 de Maio - http://www.festivalin.pt/







terça-feira, 21 de maio de 2013